CFL E.P
História
PERÍODO COLONIAL
O Primeiro escrito a favor do caminho-de-ferro é de 1848 da autoria de Pompeu de Carpe, um visionário, que esboçou uma ligação ferroviária de Luanda a Calumbo.
Em 1877 foi tomada a decisão (Ministro Andrade Corvo) de levar o caminho-de-ferro, a todo o custo, até ao Lucala, cuja construção se iniciou em 1886 inaugurava-se o primeiro troço de 45 km de Luanda à Funda.
Era a acção da Companhia Real dos caminhos-de-ferro através de África, criada em 1883 e conhecida por Companhia de Ambaca! O projecto era ligar Luanda ao Congo, África Central e posteriormente aos caminhos-de-ferro, existentes ou em projecto, África Central e Moçambique.
As obras iniciais foram dirigidas com grande competência pelo Eng. João Burnay. Tratando-se dum trajecto difícil, é de notar que foram executadas com poucos desvios face à actualidade, numa área de actividade iniciada pelos engenheiros portuguese, a da engenharia ferroviária.
Em 1888 era inaugurado o primeiro troço de 45 km entre Luanda e Funda, do Caminho de Ferro de Ambaca, muna iniciativa da Real Companhia dos Caminhos de Ferro através de África.
A Funda era a primeira estação para paragem do comboio, depois da Estação Central do Bungo.
Dos primeiros 45 km de Luanda à Funda o CFA atinge os 364 km em 1899 até o rio Lucala, na bitola de um metro. Antes, por volta de 1885/86, são construídas igualmente as Oficinas em frente da estação Central de Luanda, que serviram até 1918- fim da 1ª Guerra Mundial-, ás necessidades daquele caminho-de-ferro e, depois, até 1975, ás do Caminho de Ferro de Luanda.
1909 – Chegada do Caminho de Ferro a Malange
Impunha-se a ligação o mais rápido possível á cidade de Malange. O Governo de então mandou iniciar os estudos e construir uma linha que apesar de independente, tivesse, contudo, íntima ligação com a que parara no Lucala. Essa linha entrava em exploração, pelo Estado, em 1909.
Na mesma bitola de um metro, a linha ligava finalmente Luanda a Malange via Lucala e os seus 140 km passaram a ser complemento da linha do Caminho de Ferro de Ambaca.
Neste meio tempo, o Estado procedia á construção do ramal de Golungo Alto em dois lanços, um de Canhoca a Cambondo (14 km), o outro de Cambondo a Galungo Alto (17 km).
A Administração da Linha de Ambaca, entretanto, tinha deixado de corresponder ás exigências da circulação ferroviária. Má conservação da linha e deficiente material circulante estavam na base das críticas. O Caminho de Ferro de Ambaca deixava de assegurar o bom êxito da sua missão, principalmente no que dizia respeito ao escoamento das riquezas da produção da região dos Dembos.
1918 – Criação dos Caminhos de Ferro de Luanda
Num acto de surpresa, não de todo inesperado, o Diário do Governo inseria em 13 de Julho de 1918, o Decreto nº 4600, pelo qual o Caminho de Ferro de Ambaca passava imediatamente para as mãos do Estado.
Assim nascia o Caminho de Ferro de Luanda, iniciando a exploração de 504 km na linha geral que já atingia Malange, e de mais 31 km do Ramal do Golungo Alto, sendo o percurso entre o km 5 e Catete feito pelo Vale do Bengo.
A variante de 52 km, entre o Zenza e Luinha foi inaugurada em 1931, encurtando o antigo trajecto em 22 km. Antes, em Dezembro de 1925, já havia sido aberto á exploração o ramal de Calumbo, numa extensão de 30 km. Os últimos quilómetros de via-férrea construídos no CFL, fora da área da cidade de Luanda, compreenderam o troço final do ramal do Dondo, que ligou Cassoalala ao Dondo (26 km), inaugurado em 28 de Maio de 1944.
Assim, no início de 1953, a Rede do Caminho de Ferro de Luanda era a seguinte:
Com a Bitola de 1 metro:
- Linha Geral – composta pelos antigos 363, 440 km do Caminho de Ferro de Ambaca e pela antiga Linha de Malange (140 km), construída pelo Estado e concluída em Setembro de 1909 que após os melhoramentos do traçado, ficou com 424 km.
- Linha do Bengo – correspondente ao troço que ligava Luanda a Catete, num percurso de 94 km. Desenvolvendo-se ao longo da margem esquerda do Rio Bengo, servia toda a rica região do Vale do Bengo onde se cultivava a maioria dos géneros frescos consumidos em Luanda. As condições e extensão desta linha determinaram que tivesse lugar a construção de uma variante que passou a ligar directamente Luanda a Catete, aberta á exploração em Julho de 1924.
- Ramal do Dondo – com início NA Linha Geral ao km 134 (Zenza do Itombe) com términos na Vila do Dondo, permitindo drenar para Luanda a produção da rica região do Libolo, foi costituido pelo antigo troço de Zenza do Itombe a Cassoalala (29 km) e pelo prolongamento de Cassoalala até ao Dondo (26 km), inaugurado em 28 de Maio de 1944.
- Ramal de Calumbo – com início ao km 21 da Linha Geral e terminando na povoação de Calumbo situada na margem direita do Rio Kwanza (31 km), ficou concluído em 1925, destinava-se a transportar os produtos agrícolas das fazendas situadas nas margens do Kwanza, em resultado da grande dificuldade em demandar a barra do rio.
- Com a Bitola de 0,60: Ramal de Golungo Alto – com início na Estação da Canhoca (km 208 da Linha Geral) desenvolvia os seus 31 km- os únicos em bitola de 0, 60 – através de uma região montanhosa e luxuriante, rica na produção de café e oleaginosas.
O apetrechamento foi-se mantendo até que os então chamados Caminhos de Ferro de Luanda foram dotados do melhor e mais moderno material circulante que se construía na altura, quer de tracção quer para passageiros ou carga.
Foram os primeiros Caminhos de Ferro que em Angola, tiveram em circulação “automóveis de linha de 8 lugares” (e automotoras) para o transporte rápido de passageiros, em serviço regular de horário ou por fretamento.
Estava assim concluída com bons resultados, abem da economia e do interesse público, a grande fase de renovação a que o Estado se viu obrigado a proceder para salvar o que fora o Caminho de Ferro de Ambaca.
Em fins de 1950 foram ordenados estudos com o fim de levar a efeito a construção de uma linha que, saindo da Estação Central de Luanda e seguindo por terrenos da Boavista e Vale do Sororoca até ao alto do Musseque Rangel, fosse ligar á Linha Geral além do km 5. A intenção era simplesmente permitir o desenvolvimento da cidade.
Em 28 de Maio de 1951 era inaugurada a “Nova Linha de Saída” dos Caminhos de Ferro de Luanda, na extensão de pouco mais de nove quilómetros, ligando a Estação Central ao km 8 da linha geral, actual Estação dos Musseques. Obra pequena, mas de grande importância, a “Nova Linha de Saída” dos Caminhos de Ferro de Luanda, veio dar a solução a muitos problemas que a antiga linha causava.
1957 - INAUGURAÇÃO DAS OFICINAS GERAIS, NO CAZENGA
O progresso, o aumento do tráfego, as maiores velocidades comerciais dos comboios começavam a causar preocupações junto dos responsáveis que, inevitavelmente, começaram a pensar na construção de novas oficinas que correspondessem ás exigências actuais e futuras.
As velhas oficinas, que datavam do período da construção do primeiro troço do Caminho de Ferro de Ambaca (1886-1888) situadas no largo em frente da Estação Central de Luanda, serviram até 1918, ás necessidades daquele caminho de ferro e, depois até 1957, ás do Caminho de Ferro de Luanda. Apesar dos melhoramentos introduzidos pontualmente, mantiveram-se em serviço activo durante quase 70 anos.
Em 28 de Maio de 1957, na presença do então Governador Geral de Angola, Coronel Horácio de Sá Viana Rebelo, Luanda festejava a inauguração oficial das “Novas Oficinas dos Caminhos de Ferro de Angola”, situadas nas proximidades da Estação dos Musseques, onde ainda hoje se encontram a funcionar.
Para a construção das Oficinas e linhas de acesso, assim como para o futuro feixe de linhas da Estação dos Musseques e o triângulo de inversão do material circulante, houve que efetuar uma terraplanagem de cerca de 354.000 km2, onde, numa área de 130.000 m2, foram construídos os seguintes edifícios.
Oficina Geral, composta por 7 naves; Carpintaria; Fundição; Central Elétrica; Eletricidade e Pequena Mecânica; Armazém; Telheiro de Rodas; Serviços Técnicos e Administrativo; Vestiários; Balneários e Refeitório; Sanitários.
Na fase de inauguração, as despesas realizadas ou a realizar importavam em cerca de 19 mil contos, repartidas pelos trabalhos de construção civil, instalação elétrica e equipamento mecânico.
CRONOLOGIA DO PERÍODO
1860 – Primeira iniciativa da construção de um Caminho de Ferro em Angola.
1873 – Decreto que aprova o primeiro contrato que se conhece, para a construção e exploração de uma linha férrea em Angola, ligando Luanda á região de Ambaca, já então reconhecida como de muito interesse económico.
1885 – Publicada a Lei autorizando a construção e exploração do referido caminho de ferro.
1886 – Início da construção da linha.
1888 – Inauguração do primeiro troço do Caminho de Ferro de Ambaca, designação que se manteve até o ano de 1918, na extensão de 45 km, ligando Luanda à Funda.
1899 – A extensão da linha já era de 364 km, na bitola de 1 metro, de Luanda ao rio Lucala.
1901 – Chegada ao Lucala (7 de Setembro).
1907 – Inauguração do troço de 85 km, Lucala/Matete (08 de Setembro).
1909 – Inauguração do troço Matete-Malange, numa extensão de 55 km (1 de Setembro)
1915 – Inauguração do Ramal do Golungo Alto, ligando Canhoca ao Golungo Alto, numa extensão de 31 km, e na bitola de 0,60 m. (28 de Outubro).
1925 – Inauguração do Ramal de Calumbo, partindo do km 21 da Linha Geral (Luanda-Catete), tendo sido encerrada em 1957.
1944 – Abertura á exploração no Ramal do Dondo, numa extensão de 55 km, entre Zenza e Dondo (28 de Maio).
1951 – Inauguração de uma nova linha, entre as Estações do Bungo e Musseques, numa extensão de 9 km, deixando de passar pela Estação da Cidade Alta (28 de Maio).
1954 – Inauguração solene, no lugar da Caxita (16 km, além de Malange) dos trabalhos de prolongamento da linha geral do CFL, no sentido Leste, com o objectivo de atingir a rica Baixa Cassanje, tendo então sido iniciados o s trabalhos do troço Caxita – Caculuma, na extensão de 48 km, e na bitola internacional de África- 1,067 m (6de Junho).
1957- Inauguração Oficial das Oficinas Gerais do CFL, sitas no Cazenga (28 de Maio).
1960 – Alargamento da bitola de 1 metro para 1,067 m. Numa operação de quatro dias. Construíram-se variantes aos traçados para melhorar as condições de tracção, evitando-se desdobramentos e aumentando a capacidade de reboque das locomotivas.
1968 – Chegada de novas locomotivas GM diesel-eléctricas (4) e 10 loco-tractores de manobra MOYSE.
1969 – Chegada de mais 6 novas locomotivas GM-diesel-eléctricas.
1974 – Chegada de 1ª locomotiva GE diesel-eléctricas.
1975 – Chegada de mais 10 locomotivas GE diesel-eléctricas.
PERÍODO CONTEMPORÂNEO
Em 1989, em função da extinção da Direcção Nacional dos Portos e caminhos de ferro, foi criada a Direcção Nacional dos caminhos de ferro, tendo como responsáveis Arlindo de Sousa e Silva (Director Nacional) e João Miguel Carvalho Neto (Subdirector), que já exerciam estas funções desde 1978.
Com todas as vicissitudes inerentes á instabilidade do tempo difícil que Angola atravessou, importa sublinhar a capacidade do CFL em manter uma exploração comercial que; na referida época, se traduzia na seguinte oferta:
SUBURBANO
- Bungo / Baia – 14 frequências diárias
- Ramal do Kikolo – 10 frequências diárias
- Ramal do Cacuaco – 6 frequências diárias
MÉDIO CURSO
- Dondo/Bungo/Dondo- 2 frequências diárias
LONGO CURSO
- Automotora: Luanda/Malange ás terças-feiras e sábados;
- Malange/Luanda ás quartas-feiras e domingos;
- MERCADORIAS: Luanda/Malange ás terças, quartas e sextas-feiras;
- Malange/Luanda ás quartas, quintas-feiras e sábados;
A movimentação de mercadorias no trajecto Luanda/Dondo/Luanda, era realizada em comboios mistos com vagões.
Nesta fase, o parque de material circulante do CFL era constituído por 31 locomotivas, 6 automotoras, 109 carruagens, 572 vagões e 20 furgões, num total de 738 veículos.
Alcançada finalmente a Paz em 2002, foi possível iniciar-se a fase de Reconstrução Nacional que, no Sector Ferroviário, passou pela reabilitação das infra-estruturas ferroviárias (vias e estações) resultante de Protocolos de Cooperação em boa hora estabelecidos entre os Estados Angolano e Chinês, que igualmente, incluiu o fornecimento de material circulante.
Manuel Gourgel Rodrigues dirigia então o Caminho de Ferro de Luanda, e foi durante o seu mandato (1998-2010) que se realizaram as grandes obras de reabilitação.
Relativamente á circunstância das linhas férreas se encontrarem em estado de crescente degradação e, simultaneamente, reportarem a material fixo (carris) de 30 kg/m, tecnicamente não recomendável, obrigou o CFL a elaborar um projecto para a sua reabilitação e modernização, numa primeira fase para o troço Bungo/Baia, cujo financiamento foi aprovado em reunião de Conselho de Ministros em 31 de Janeiro de 2003.
Com a aprovação do projecto pelo Conselho de Ministros, coube ao Presidente da República, Engenheiro José Eduardo dos Santos, em acto solene no dia 13 de Outubro de 2003, proceder ao lançamento da primeira pedra no local escolhido na Gare da Estação, formalizando deste modo o início da execução do projecto relacionado com a REABILITAÇÃO E MODERNIZAÇÃO DO CAMINHO DE FERRO DE LUANDA.
É no ano de 1980 que a empresa muda de estatuto. Com efeito, os Ministérios do Plano e dos Transportes e Comunicação e das Finanças, fazem publicar um despacho conjunto no Diário da República (nº 73 de 27 de Março), que criava a Empresa Caminho de Ferro de Luanda, constituindo-se em U.E.E. (Unidade Econômica Estatal).
A 2 de Julho de 2010 – nomeação do primeiro Conselho de Administração, em resultado da passagem do CFL-UEE para CFL-E.P.
A 11 de Janeiro de 2011 – reinício da exploração comercial de Longo Curso de Passageiros e Mercadorias para Malange; iniciada a circulação de comboios suburbanos até Catete. Na mesma altura recomeçou a circulação de ida e volta Luanda – Dondo, duas vezes por semana, ás terças e sábados.
A 8 de Fevereiro de 2012 – chegada do comboio á Estação do Bungo, o que permitiu a ligação da periferia (Viana) ao centro da cidade em 45 minutos.
A 5 de Maio de 2012 – marca a conclusão da reposição da circulação em todo o traçado ferroviário herdado do passado colonial, com a reposição da circulação rodoviária na Boavista e a criação das condições para restabelecer a ligação ferroviária ao Porto de Luanda.
PRINCIPAIS MOMENTOS DO CAMINHO DE FERRO DE LUANDA
1978 – Retirada da circulação das locomotivas a vapor em circulação na Linha Geral e no Ramal do Dondo. Chegada de 75 vagões “J” de origem brasileira.
1979 – Chegada de 45 carruagens de origem romena.
1980 – Por despacho conjunto dos Ministérios do Plano dos Transportes e Comunicação e das Finanças, publicado no Diário da República, I SÉRIE nº. 73 de 27/03//1980, foi criada a empresa do Caminho de Ferro de Luanda, constituindo-se em U.E.E (Unidade Económica Estatal).
1982 – Em finais deste ano começaram as acções de sabotagem, com prejuízos financeiros incalculáveis, resultantes da destruição da via-férrea, estações, pontes, comunicações e material circulante, assim como perdas de vidas humanas, designadamente agentes ferroviários.
2001 – Por despacho nº. 153/01 do Ministério da Educação e Cultura (Diário da República da I Série nº. 28 de 22 de Junho de 2001), o Edifício da Estação do Bungo foi classificado como património histórico-cultural.
No dia 10 de Agosto, o comboio do Dondo foi atacado no PK 128, próximo do Zenza do Itombe. Desta acção resultaram inúmeras vítimas entre passageiros, destruição da via-férrea e de duas locomotivas e carruagens, com elevados prejuízos.
2003 – Em sessão do Conselho de Ministros de 31 de Março, foi aprovado o projecto da reabilitação e modernização do Caminho de Ferro de Luanda, tendo sido efectuado o lançamento da 1ª pedra em Outubro, no edifício da estação do Bungo, num acto solene presidido pelo Presidente da República Engenheiro José Eduardo dos Santos. Em Novembro, foi suspensa a circulação dos comboios no Ramal do Dondo pelo mau estado da via e pela insuficiência do material de tracção.
2004 – Início dos trabalhos de reabilitação e modernização do CFL, com os trabalhos de levantamento topográfico e recolha de todo o material fixo da via e circulante, ao longo da linha.
2007 – Reinício da circulação dos comboios Trâmueis no troço Musseques/Viana e posteriormente, a partir da Estação Textang.
Dia 3 de Junho, foram recebidas, da República Popular da China, 2 locomotivas SDD6 1001 e 1002.
Dias 14, 15 e 16 de Setembro, foram recebidas da RPC 6 locomotivas SDD6 A 0001; SDD6 1003 e SDD6 A002; SDD6 1004; SDD6 A0003 e 0004.
Dias 28 e 29 de Setembro, chegada de 50 vagões da RPC.
2008 – Nos dias 1 de Outubro e 7, 10 e 14 de Novembro, chegada de 11 vagões cisternas destinadas á Sonangol.
2010 – Por Decreto Presidencial nº 121/10/ de 2 de Abril, a Empresa CFL-U.E.E passa a designar-se Empresa Pública, abreviadamente CFL-E.P, sendo aprovado o respetivo estatuto.
Chegada do comboio técnico a Malange em 10 de Dezembro.
2011 – Início da exploração comercial até Malange, com a circulação de três comboios, de ida e volta, sendo dois Expresso e um interestação.
A partir de Maio é introduzida a circulação dos comboios suburbanos trâmueis e expressos até Catete, assim como a circulação dos comboios ao Dondo, que passa a ser feita 2 vezes por semana (terças e sábados).
2012 – Chegada do comboio ao Bungo (8 de Fevereiro), passando a haver uma ligação directa de Viana ao centro da cidade de Luanda em 45 minutos.
A 12 de Abril, por ocasião do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, foi descerrada a placa de identificação do Património Histórico – Cultural, no edifício da Estação Principal do Bungo.
O dia 5 de Maio marca a conclusão da reposição da circulação ferroviária em todo o traçado do passado colonial, com o restabelecimento da ligação da Linha Geral ao Porto de Luanda, concluído que foi o viaduto rodoviário da Boavista.
Nos dias 18 a 20 de Agosto, chegada da RPC de 34 carruagens e 51 vagões.
No dia 27 de Agosto, chegada da RPC da locomotiva CK 1701.
2013 – Inauguração da nova sala de embarque na Estação do Bungo (12 de Agosto).
Em Setembro, nos termos do Despacho Presidencial nº. 73/13 de 5 de Setembro, é nomeado o novo Conselho de Administração do CFL – E.P, presidido pelo Dr. Celso Rodrigues de Lemos Rosa.
2014 – Em cerimónia presidida pelo Presidente da República Engenheiro José Eduardo dos Santos, no dia 3 de Abril, foi formalmente inaugurada a ligação ferroviária da Linha Geral ao Porto de Luanda.
Realização do 1º Encontro entre as 3 empresas Públicas Ferroviárias, na Estação do Bungo (dia 24 de Julho).
No dia 28 de Agosto, foi realizado o 1º comboio (com 5 vagões), entre as Estações dos Musseques e N’Dalatando, transportando 3.500 botijas de gaz para uso doméstico.
Por ocasião da celebração do 126º Aniversário da empresa ocorreram os seguintes acontecimentos:
- Realização do 1º Encontro de Quadros da empresa (dia 09 de Outubro);
- Apresentação do Código de Ética do CFL – E.P (31 de Outubro);
- Em cerimónia presidida pelo Ministro dos Transportes Augusto Tomás, nas Oficinas Gerais, foi certificada pelo INCFA a 1ª locomotiva dos Caminhos de Ferro de Angola, que passou a ter aprovado os respetivos Planos e Ciclos das Operações de Manutenção e Reparações.
Igualmente, foram inaugurados o Posto de Comando da circulação, o Posto Médico, a nova casa de Passagem e reabilitados os edifícios da Unidade Policial da UPOE, bem como as obras de beneficiação do edifício do refeitório.
2015 – Em celebração do 127º Aniversário da Empresa, a 31 de Outubro, foi lançada a 1º Edição do Livro “Caminho de Ferro de Luanda 127 Anos – Uma História Viva”, em uma cerimónia presidida pelo Ministro dos Transportes Augusto Tomás, no Clube Ferroviário de Luanda.